Discussões sobre a nova grade curricular
Discussões sobre a nova grade curricular

Francisca Lisboa Peralta.

Discussões sobre a nova grade curricular para o ensino médio

Aos dias 6 de outubro de 2011, na escola Francisca Lisboa Peralta, foi iniciada a reunião e explicação sobre a reforma do ensino médio idealizada para o ano de 2012. A diretora e responsável junto com os professores e professoras da escola tecem explanações e considerações sobre o assunto.

Para atender às necessidades dos professores, no sentido de adequar o horário pessoal e individual dos docentes, a diretora propôs realizar a explicação do conteúdo nos horários de HTPC.

O documento apresentado foi constituído pela CENP e mostra resumidamente as propostas para o ensino médio e as novas matrizes. O currículo prevê formação para o trabalho, entre outras coisas. A nova matriz potencializa o trabalho pedagógico em um mundo digital, onde convivem os nativos digitais. Assim não exclui nenhuma área do conhecimento, pois trabalham todos, através da interação on-line.

A grade curricular, ou as três grandes áreas: Ciências humanas, Ciências da natureza e Linguagens e Códigos, a partir da nova grade, pretendem atingir a Equidade para todos os alunos e a distribuição de carga horária para os professores. Sobre esse assunto, é necessário repensar de como se quer o ensino médio, pois, mesmo dividindo a grade curricular, talvez não atenda às necessidades dos filhos dos trabalhadores. Pois privilegia alguns em detrimento de outros, no sentido de aprendizagem, pois há a possibilidade de formação apenas de técnicos.

Nessa nova estrutura curricular, o aluno pode optar por quais disciplinas quer participar a partir das três áreas, considerando as bases para trabalho, cidadania e para continuação dos estudos. Nesse aspecto, no sentido da necessidade governamental, deve-se considerar que esse currículo atenda apenas a necessidade para o trabalho, esquecendo as necessidade e características necessárias para a formação dos filhos dos trabalhadores.

Assim, devemos considerar as bases e matrizes sob o olhar voltado para os aspectos econômicos do país, uma vez que se tem uma plataforma voltada para extração de petróleo, através do pré-sal e nas relações econômicas com os países que compõem os BRICs. Sob este aspecto, é possível que as intenções governamentais possam seguir essa direção.

Para atingir o fim desejado, será criado uma plataforma de EAD para ampliação dos estudos dos alunos, que serão tutorados pelos professores. Para a implantação, considerará a distribuição equitativa do tempo, nos três anos, entre as áreas que compõem o currículo. Implícito a aplicação do currículo é possível perceber que a curto para longo prazo, o ensino deixará de ser presencial para sua utilização e efetivação através do ambiente virtual, assim com o discurso de ensino e pesquisa, gradativamente, o governo deixará a responsabilidade do ensino presencial e atuará totalmente para o ensino on-line.

Observa-se que na formação curricular há detrimento do ensino da língua inglesa em favor da língua espanhola, o objetivo não é transparente, uma vez que não se tem como referencia a língua da Espanha como língua universal, porém existe o efeito e possibilidade da aprendizagem de dois idiomas mais a língua materna.

O adendo final, o grupo docente pretende refazer uma redistribuição da matriz do 3º ano período diurno na grade de ciências humanas, ficando com três aulas de matemática; duas de português e duas aulas de artes.