Painel 8: O pensar científico na escola
Palestrante: Maria Del Carmem G.
Convidado: Valdir Borges:
Os resultados que seram apresenados, são da minha tese de doutorado. Na escola dentre os principais conhecimentos que existem ali, temos como referência as praticas através currículo. O currículo deve levar a todos a dialogar e analisar a conjuntura, pois o sujeito deve ser construtor de sua história.
O currículo deve ser participativo: currículo do povo que educa. Para Paulo Freire em a Pedagogia da autonomia, ele aponta 27 saberes necessários à educação pautada à dialogicidade. Baseada na conscientização de tudo o que rodeia o cidadão. A partir dai nasceu a ética de Paulo Freire. O que é liberdade para? Para Freire é, e somente através da autonomia, que o sujeito constrói sua realidade. A biofilia a educação dos afetos, o educador que não possua tais qualidades, não será ético.
Convidada: Debora:
Apresento um relato sobre a formação do professor em Caraguá. Esse trabalho tem o objetivo de resgatar a formação humana. O que eu posso fazer para resgatar minha profissão? A cidade utiliza vários projetos que atendem às necessidades das escolas, que procuram também atender as necessidades inclusivas. Os professores devem divulgar os saberes. Fazemos visitas às escolas e divulgamos nossas pesquisas. O currículo não deve ser unificado muito menos fechado. Não podemos seguir e reproduzir as ideias, construímos nosso currículo a partir das ideias dos próprios professores. Após isso, organizamos o currículo, para que os alunos construam ou tenham repertório mínimo de aprendizagem.
Currículo: Conhecimento de mundo, em âmbito de experiência científica, o pensar reflexivo na educação, formar para a ciência, pois as crianças já possuem isso latente.
Convidada: Ilca de Oliveira Viana: Construindo Competências Docentes para a mudança da educação Brasileira.
Professora de metodologia cientifica, para participar dessa pesquisa, o professor deve dispor a participar e mudar a realidade. O professor deve parar de ser o “dador de aula” e ensinar a construir o conhecimento. A escola não mudará se não trabalhar valores. O problema das crianças, ou não problemas é deixá-la pensar.
Palestrante: Maria Del Carmem G: Agradecimentos aos outros palestrantes sobre a discussão realizada anteriormente. O pensar científico na Escola.
A importância de mobilizar-se diante da realidade. A primeira dimensão que vou compartilhar: a dimensão do conhecimento e que ele esteja a nosso beneficio. Informações têm-se em tudo, porém não o conhecimento. Hoje ninguém nega a necessidade da criança de organizar o conhecimento cientifico. O ser humano tornou-se dependente do conhecimento cientifico. Por isso é um dever da escola de ensinar isso. Quem é essa criança que vem hoje à escola? Ela é muito diferente de cem anos atrás. Essas crianças são aprendizes do novo milênio.
Essa época propícia para se criarem e desenvolverem novos projetos. A perspectiva de ensino deve ser uma abordagem cultural. Apoiar todas as perguntas das crianças.
Educar as novas gerações é missão da sociedade:
a) Famílias;
b) Escolas;
c) Empresas;
d) Museus;
e) Centros de cultura, de ciências, de produção de tecnologia e de comunicação de massa.
A escola não deve ficar limitada a ensinar ciências, precisa fazer algo mais, deve formar para pesquisa, para a cultura, para a arte, para o desenvolvimento. O aluno como espelho e orientando do professor, ou o que a autora aponta: inversão dos papeis onde o protagonista é o aluno. A ciência não é algo de gênios, mas é algo que acontece a partir dos questionamentos e pelos esforços. Compartilhar a condição de pesquisador com os alunos.
A segunda proposição: fazer a criança compreender a natureza da ciência. A importância de sair a campo com boas perguntas e não apenas para passeio se aprofundamento científico. A Inteligência somente pode ser ativada a partir da problematização, ou a busca de solução para os problemas. Não se deve ensinar os métodos científicos às crianças. Elas devem vivenciar as experiências a partir do lúdico.
Perguntas:
a) Qual a alternativa que sugere para mudar a situação atual?
Em primeiro lugar, a pesquisa está no Instituto PF e na PUC do Paraná. Em seguida, respondendo à pergunta que me foi feita, para mudar, precisamos sair da teorização e levá-la à pratica do professor e, para qualquer mudança social, leva-se uma geração para se concretizar.
b) Que tipo de currículo deve-se construir para a educação infantil?
Um currículo significativo para as crianças.
c) Qual o papel dos pais na educação?
Para mudar algo, antes deve mudar a maneira de pensar.
d) Como despertar o interesse científico na criança com tão poucos recursos?
Os recursos têm várias perspectivas de analises, pois se deve ter claro sobre o que são recursos para educação que levam os alunos a aprender. O que vale é a minha capacidade de conduzir as crianças para o desenvolvimento cognitivo.